19.3.11

POLÍCIA SEM CERIMONIAL – by rcguerra ACABEM COM A CARREIRA!…NÃO SOU LADRÃO, NÃO SOU DE NENHUMA BANDA PODRE…MAS ESTOU PODRE POR DENTRO!

EU CANSEI!
APÓIO A EXTINÇÃO DESTA MERDA!
ACABEM COM A CARREIRA!
ACABEM COM A CLASSE DOS DELEGADOS DE POLÍCIA!
ACABEM COM A POLÍCIA CIVIL!
ESTOU HÁ 16 ANOS NA 3ª CLASSE!
NÃO SOU LADRÃO, NÃO SOU DE NENHUMA BANDA PODRE!
MAS ESTOU PODRE POR DENTRO!
NÃO GANHO 9 MIL REAIS!
MEUS VENCIMENTOS LÍQUIDOS NÃO PASSAM DE 4 MIL REAIS!
MINHA VIDA É UMA MERDA!
NÃO TENHO PERSPECTIVA DE VIDA!
MEUS COMPANHEIROS DE EQUIPE, ESCRIVÃES, INVESTIGADORES GANHAM UMA MISÉRIA MENOS QUE A MINHA AINDA!
TENHO 42 ANOS E ESTOU MENTALMENTE ACABADO!
MINHA SAÚDE FÍSICA ESGOTADA!
TUDO O QUE TENHO DEVO À ESTE MALDITO GOVERNO DO ESTADO DE SP: DIABETES, PRESSÃO ALTA, DEPRESSÃO E TAQUICARDIA!
NÃO AGUENTO MAIS TANTA MENTIRA E COVARDIA DE NOSSOS DITOS “SUPERIORES” !
NÃO SUPORTO MAIS TANTA PRESSÃO E AMEAÇAS DE PUNIÇÃO!
NÃO CONSIGO VIVER EM PAZ COM MINHA JÁ DESESTRUTURADA FAMÍLIA!
POR ISSO:
ACABEM LOGO COM TUDO!
APOIO A ENTREGA TOTAL DE NOSSAS CARREIRAS, FUNCIONAIS E DISTINTIVOS!
CHEGA!
CHEGA!
CHEGA!
ENFIEM TUDO ISSO NO RABO DO GOVERNADOR!
QUERO STATUS DE REFUGIADO DA ONU!
ACEITO IR PARA A AFRICA INTEGRAR ALGUM GRUPO DE PAZ!
QUERO TERMINAR MEUS DIAS COM ALGUM TIPO DE ESPERANÇA EM MEU CORAÇÃO!
NÃO AGUENTO MAIS!

DELEGADO DESESPERADO - JORNAL FLIT PARALISANTE

19.9.10

Ask not what your country can do for you

Acompanhe, leitorzinho fofo, que nessa eu me superei: o negócio é reality, né? de gordo, de magro, de gente que come coisas esquisitas, de gente presa na ilha, de cachorro maleducado, de criança maleducadíssima, de esposa que é trocada, de casa que é reformada, de motoca, de loja de penhor, de reclusão, disso e daquilo, certo? Certo. A mina de ouro, está no reality show Le Grand Échec (o nome tem que ser em francês, é mais phino). Câmeras 24 horas, seguindo a criatura e testemunhando enquanto ela não dá certo. No epísódio da próxima semana, telespectador amigo, veja enquanto ela se desespera porque a editora não manda mais trabalho, porque o carro dela deu pau mais uma vez, porque o gato vomitou no edredom limpinho. Assista, assista enquanto ela espera a ligação que não vem, toma uma puta rasteira de pessoas altamente espiritualizadas, é incapaz de dizer ou fazer a coisa certa quando um amigo precisa dela, enquanto ela chora no travesseiro até dormir ou passe a madrugada ao seu lado enquanto ela não dorme! Sim, ela teve mais um livro recusado. Sim, o terceiro laptop deu pau. Sim, ela não consegue fazer nem o mais básico dos telefonemas sem ter um ataque de choro. Ah, junte sua família na frente da tevê e assista enquanto ela mais uma vez não tem forças pra lavar a cabeça ou arrumar o guarda-roupas, enquanto ela sente tanta saudade que dói, enquanto ela prende as contas não pagas no prendedor de joaninha e sacode a cabeça.

Le Grand Échec, o reality show da família brasileira.

Olha, é uma mina de ouro.

¡Drops da Fal!

15.6.10

Motel Sheraton de Porto Alegre (Dia dos Namorados de 2006)

O Hotel Sheraton de Porto Alegre realizou uma promoção especial em 12 de junho de 2006, Dia dos Namorados. Por um preço mais ou menos módico para seus padrões, foi oferecido jantar e hospedagem de uma noite em suas luxuosas instalações. Era como se o grande hotel se transformasse em um supermotel. Estava lotado de casais e eu era a metade de um deles. Só que o Sheraton não é um motel; isto é, não é aquele local em que se vai mais ou menos escondido com o propósito de ter por algumas horas um ambiente privado, quase sempre kitsch e que nos provoca irrefreavelmente a libido. A primeira diferença já se notava na chegada: não saíamos de nossos carros em garagens escondidas e sim entrávamos numa féerica fila de casais. Um check-in de aeroporto, entende? Os que estavam ali conosco pareciam ser pessoas estáveis, rotineiras e felizes, donde concluo que esta devia ser minha cara. É claro, era aproximadamente 21h, era o notório Dia dos Namorados ou, mais exatamente, a notória noite do notório Dia dos Namorados. Seria intolerável para qualquer um que tenha seu par ficar sozinho esta noite, assim como seria estranha a presença de amantes eventuais.

Mas era um ambiente cômico. As duplas iam chegando ao balcão, todos sem malas, com as mulheres portando pequenas nécessaires. Todos olhávamos reto para o balcão, pois não apenas qualquer amigo ou conhecido seria indesejável numa hora daquelas, como havia a estranha sensação de se estar entrando em grande grupo num motel. Quem chegava finalmente ao balcão era saudado pelo atendente com um festivo “Feliz Dia dos Namorados” que soava como um ditoso have a nice fucking. Por sorte, a tortura era rápida e entrávamos rapidamente.

Depois de deixarem a pequena bagagem no quarto, os casais desciam para a soberba refeição. Todas as mesas eram pequenas e estavam belamente decoradas. Havia um violinista que ia de mesa em mesa. Aqui acabava o constrangimento inicial, pois a comida e o vinho faziam o habitual milagre de tornar-nos felizes, falastrões e, afinal, podíamos observar abertamente quem praticaria intercurso após a sobremesa. Era interessante, às vezes bonito ou enternecedor. Havia um casal de septuagenários; quando subiram para o quarto, ambos sorrindo intensamente, viu-se que a senhora amparava-se em uma bengala. Havia a falsa loira envelhecida acompanhada de seu jovem, impressionável e anabolizado consorte. Havia o japonês apaixonado que chegou ao restaurante com um copo de champanhe na mão, máquina fotográfica no pescoço, e que levou carinhosamente sua dama para a mesa que lhes fora destinada. (Depois o mesmo solicitou que um garçom lhes tirasse uma foto. Japonês é sempre japonês.) Havia as grandes personagens, como Paulo Roberto Falcão e senhora, etc. Porém, lá também estava o cronista que só fala em sexo, o Casanova, o tarado-mor da cidade: o gremista David Coimbra. Era impossível observar a mulher que o acompanhava sem pensar que — pequenina e delicada — ela seria destroçada dali a minutos.

Sinto decepcioná-los ao ignorar o longo espaço narrativo entre a sobremesa e o check-out. Lá, pudemos ver mais casais saindo abraçados. Aparentemente tudo tinha dado certo. O único casal já visto que estava no check-out era o Garanhão Gremista e a Pequenina Delicada. Ela estava viva e movimentava-se normalmente. Ele não deve ser toda esta coisa. Apenas um fato os diferenciava. Ela não carregava uma nécessaire, mas sim uma enorme — e vermelha — mala.


Milton Ribeiro

13.6.10

FELIZ DIA DOS NAMORADOS!

– Meu pai estava de conversinha comigo, querendo usar meu quarto no Dia dos Namorados, porque a namorada dele vai lá e a cama dele é de solteiro. Mas, na minha cama de casal, só você, Lili! Ele que vá no motel, pô!

Enviado por Juliana para Conversas Furtadas


7.3.10

Resmungos

Ontem fui jantar num lugar, perto da minha casa velha, que só tinha sopas. Pra aproveitar esse frio fora de hora, bem vindo e, té onde imagino, passageiro. É tão adulto da minha parte comer sopa sem derrubar nem uma gota no meu enorme e inadequado peito, que tou corgulho de mim. Quase liguei pra Naty pra dizer 'Mana, não babei.'
*
Esse lugar era uma padoca antes. Saindo da nossa casa na Itápolis, eu subia aquele quarteirão da rua Bahia de braços dados com o papai, e nós íamos até a tal padoca, comer queijo quente e ler jornal. Naquele tempo, eu não apenas lia jornais, eu era cheia de opiniões, coisa que o velho estimulava. Então, líamos jornais juntos e discutíamos, dávamos nossa preciosa opinião sobre este insensato mundo e pedíamos ao belíssimo Ceará, o empreendedor chapeiro do estabelecimento, mais um sanduba, o último, só mais um, só esse e chega, vamos dividir esse último?
*
Amanhã faz oito anos que meu pai morreu.

¡Drops da Fal!

A travessia de Goyas - parte dois.

...E assim o Sumo-Broder encerrava mais um de seus sermões sobre a importancia da preza:
'Um príncipe,antes de tudo, paga pau pra natu.'
Cavalgava, então, lombrástica comitiva, rumo ao posto avançado leste comandando pelo afamado Marcel de Feiobraga, o Bragueto. Para o Sumo-Broder, este pedal estava tretado desde o começo.
-Sinto uma vaibe intensa, disse ele.
-Érdes burro, das antigas ja se está ligado que vaibe nao rola, o que rola é um agito e às vezes tua mãe, com uma galera em cima.
E todos riram, pois viram que Goyas era mala.
-Ficarei de boa em honra ao teu pai, que me tinha por preza.
-Achardes que meu pai era mais passado que eu?
-Te digo numa nice pois sirvo à quadra dos da Oito desde o tempo do 'Cerco ao Negotora': teu pai era o passado mais das anta.
Mas que Goyas já era mais não ouvir, pois já pedia em voz alta:
-Levai um Led!
E numa velô cabu, o fundão respondeu com:

'Eu me fudi/
Mexendo com mulher/
E agora quebro uma/
Em nome da moral'

E isso agradou Goyas assim como alegrava secretamente o grande de boa que era seu pai. Em seu íntimo, botava fé em serdes do pai a lata.
-'É de boa ser eu, nesses dias em que tudo é paia mesmo nao tendo maior data que nao mando'.
'Ter fé na fissa é o que te faz de rocha', disse de forma paternal o Sumo-Broder, ainda emocionado com a lembrança do led predileto de Rodriguinho da 8.
'Pois a vida do babaca é atribulada', completou Goyas os famosos versos."

Terrores Filho em PANORAMA SÓCIO-ECONÔMICO DO DF MEDIEVAL

19.1.10

Rititi padecendo no paraíso

E o Rititi-Boy abriu a goela. O bacano, o super fixe, o criaturo mais simpático da creche, esse, sim, abriu o gargalo no sítio ideal: o supermercado ao lado da minha casa em hora ponta. Uma birra de campeonato entre a secção de congelados e a padaria, com direito a espasmos, gritarias em stéreo, soluços e a cara incendiada, nooooooo, iuiuuuuuuuu, maaaaaaaa, foi suficiente para que esta que assina, até esse momento conhecida como a mãe cool e inalterável do bairro, se transformasse num micro-segundo no ser mais patético do local, na típica gaga envergonhada que não para de se desculpar ante pessoas que não conhece de lado de nenhum, ai mas é o que tens, calma filho, pois ele nunca fez isto, é a primeira vez, até é tão bonzinho, dasse ó meu comporta-te, e os olhares reprovadores das senhoras da peixaria e as utentes da drogaria pegadas ao meu pescoço. O puto a berrar, eu a suar e as velhas a achar, deve ser sono, deve ser calor, deve ser fome, deve ser medo, deve ser febre e eu, pois deve, mas o puto que não se cala. Uma birra fenomenal, que atingiu o momento alto quando o ex-bacano se atirou da cadeira abaixo, começou a tossir, quase a afogar-se, quase a vomitar, quase a levar-me ao suicídio a mim, porque amigos, eu não faço a puta ideia de como funciona a coisa. Porque sabem, quando pari não me implantaram no cérebro nenhum livro de instruções sobre o comportamento de uma criança. Ser mãe, e acho que já disso isto alguma vez aqui, não me fez mais sábia, nem mais elevada, nem mais esclarecida, antes pelo contrário. As poucas e idiotas certezas que antes pensava que tinha foram à vida no momento que expulsei o meu filho e cada vez me sinto mais analfabruta infantil. Parece que cada dia me submeto a um exame final do curso de Engenharia Aeronáutica, tal a ignorância em que me encontro. Uma ignorância porreira, sim claro, mas que me deixa à altura do bedum em casos como o do supermercado, esse lugar ao que regressarei, obviamente, daqui a dezoito anos, quando o Rititi-Boy tiver barba e voz de macho. Aproximadamente, porque para vergonhas já ganhei hoje.

rititi

3.1.10

Uma Semana na Vida de Gilmar Mendes

(…)

"No fundo, o Gilmar só se confundiu. Era pra ter mandado o Dantas para os EUA, onde ele é condenado pela justiça, era pra ter mandado o Sean passar o Natal com a família, e era pra ter mandado o Abdelmassih dar um filho para o David Goldman. Em vez disso, ele deu habeas corpus para o Dantas, mandou o Sean para os EUA para ser filho do David Goldman, e deixou o Abdelmassih ir pra casa.

Errar é humano, galera."


Versão integral em:
Na Prática a Teoria é Outra

14.11.09

Revelação

Hoje eu tive uma revelação. Saí do trabalho meio cedo, não podia pegar o carro por causa do rodízio e resolvi passar no Pão de Açúcar. Pensei que um passeio no bondinho seria um bom final de expediente, até perceber que estava em São Paulo. Então fui ao supermercado de mesmo nome.

(Esqueçam que eu escrevi isso.)

Estava chegando ao supermercado e vi um véio na porta — “véio” e “velho” são duas coisas muito diferentes, notem. Bom, primeiro eu ouvi o véio. Ele estava gritando alguma coisa lá em veiês. Olhei na porta do supermercado e lá estava o véio, nervoso, gesticulando que só italiano de novela, berrando, três seguranças atrás dele. Ele ameaçava entrar de volta, os seguranças tentavam acalmá-lo. Ele pegou uma garrafa de guaraná e ameaçou jogar em alguém lá dentro. Uma garrafa de plástico, o idiota.

Era um véio com pinta de taxista: camisa branca aberta, calça de tergal, chaveiro no cinto, pulseira de ouro. “Respeita o idoso!”, ele gritava. “Perguntou a minha idade!”, gritava em seguida. “A minha idade! Que que é isso?!”. Parecia aquelas jam sessions em que o cara fica horas improvisando em cima de um tema, aí erra uma nota e finge que é um tema novo, improvisa mais dois meses em cima disso, depois volta pro tema antigo, depois inventa lá um terceiro, volta pro segundo. “Respeita o idoso! Perguntou a minha idade!”, ele repetia. E depois de um tempo: “se eu andasse armado, dava um tiro na cara dele!”. As acusações e ameaças eram dirigidas a um cara que estava no caixa preferencial para velhos, grávidas, aleijados, crioulos com anões no colo e coisa e tal. O cara fazia que ia partir pra cima do véio, a mulher do cara o continha, pedia pelamordedeus. “PERGUNTOU A MINHA IDADE! A MINHA IDADE!!!”

Aquilo estava ficando chato, então fui comprar um sanduíche. No balcão, duas senhoras tomavam café e tentavam descobrir o que se passava com o véio. E foi aí que tive a tal revelação do começo do post, que vocês achavam que eu já tinha esquecido.

O véio continuava falando da idade, que o outro tinha perguntado a idade dele, que tinha encostado nele e perguntado “qual a sua idade?”, nhenhenhém.

— O que será que aconteceu? — perguntou uma das senhoras do balcão; uma pergunta dirigida a ninguém em particular.

— O véio na verdade é uma véia — eu respondi. — É uma mulher. Por isso se ofendeu tanto.

O comentário fazia sentido dentro da minha cabeça, mas assim que saiu ao mundo virou uma coisa esquisita, toda torta. Silêncio das duas. “Perguntou a minha idade! Dou um tiro na cara dele!”, continuava o véio.

— Porque não é de bom tom perguntar a idade de uma senhora — tentei explicar.

As duas me olharam com aquela cara de do-que-que-esse-sujeito-tá-falando. Não conhece essa cara? Você não sabe o quanto é feliz.

As pessoas me olham o tempo todo com essa cara de do-que-que-esse-sujeito-tá-falando. Desde sempre. Acho que é porque eu falo as coisas que eu penso como se as pessoas estivessem dentro da minha cabeça (elas bem que cabem) e soubessem que diabo eu estou pensando o tempo todo. Elas não sabem, então me ignoram e seguem suas vidas. Ou então fazem a pergunta que eu mais ouço na vida: “que que isso tem a ver?”. Tento explicar minha linha de raciocínio, adianta nada. É desesperador.

A revelação me veio quando eu me coloquei por um momento no lugar daquelas duas senhoras. Olhei para mim mesmo assim, de fora, e fiquei chocado. Deve ser por isso, eu pensei, que as pessoas não vão muito com a minha cara quando me conhecem. Tenho vários amigos, bons amigos, mas eles custaram a gostar de mim. “Eu não te suportava quando a gente se conheceu” é outra frase que eu ouço muito. Não é pra menos: eu pareço arrogante, ando de cara fechada e, coisa horrorosa, falo coisas sem propósito. Tem gente que eu conheço há vinte anos e ainda não vai com a minha cara. Não sei se são meus inimigos ou se essa primeira impressão é difícil mesmo de superar.

Enquanto eu pagava o sanduíche (as orelhas queimando), as duas continuavam quietas. Duzentos anos depois, uma delas comentou:

— Gente, então é uma mulher?

— Não, porra!

Mentira, eu não falei “porra”. Mas o “não” foi bem seco mesmo. Tá, as pessoas não gostam de mim. Mas também não se esforçam muito pra eu gostar delas. Que se fodam."


Revelado por Marcurelio em Jesus, me chicoteia!

11.11.09

Barriga de Tanquinho

Num tempo em que atletas brasileiros são flagrados diariamente no exame antidoping, o Fantasma revela receita natural e facinha para se ganhar proteína, que você mesmo poderá fazer em casa.

Sopa Primordial (copyright Javé/Hugo Chávez)

- 3 minutos d'água
- refogado de amônia
- hidrogênio em cubos
- metano a gosto

Levar ao forno por 11 bilhões de anos +- 15 minutos, e molhar a mão da comunidade científica.

Para um melhor resultado, adicionar leite.

Homilia do Cardeal em Fantasma do Maracanã